Por Que Compramos por Impulso? A Psicologia por Detrás das Compras

As compras impulsivas são um fenómeno frequente na sociedade contemporânea e consistem em adquirir produtos sem planeamento prévio, motivado por uma resposta emocional imediata. Do ponto de vista psicológico, este comportamento é influenciado por uma combinação de fatores internos – como emoções, traços de personalidade e necessidades psicológicas – e externos, incluindo estímulos de marketing e ambiente social. Embora possa proporcionar prazer momentâneo, a compra impulsiva pode conduzir a arrependimento, dificuldades financeiras e sentimentos de culpa.

Um dos principais motores da compra impulsiva é a regulação emocional. Muitas pessoas recorrem ao consumo como estratégia para lidar com stresse, ansiedade ou tristeza, procurando uma gratificação instantânea que alivie o mal-estar. A dopamina, neurotransmissor associado à recompensa, desempenha um papel central: a antecipação da compra ativa circuitos cerebrais de prazer semelhantes aos da alimentação ou do jogo. Este processo explica porque a decisão de compra, em momentos de tensão ou euforia, ocorre de forma rápida e pouco racional, mesmo quando o indivíduo reconhece que o produto não é necessário.

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A Terapia Cognitivo-Comportamental na Perturbação Bipolar

A perturbação bipolar é uma condição psiquiátrica crónica caracterizada por oscilações extremas de humor, que incluem episódios de mania e depressão. A psicologia cognitivo-comportamental (TCC) tem sido amplamente utilizada como abordagem terapêutica complementar ao tratamento farmacológico, ajudando os indivíduos a gerir os sintomas, reduzir recaídas e melhorar a qualidade de vida.

Do ponto de vista cognitivo-comportamental, a perturbação bipolar pode ser compreendida através da interação entre fatores biológicos, cognitivos e comportamentais. A teoria sugere que as crenças e os esquemas cognitivos influenciam a forma como os indivíduos interpretam e reagem às suas experiências emocionais e ambientais. Muitas vezes, padrões de pensamento disfuncionais, como por exemplo o pensamento dicotómico (“tudo ou nada”), contribuem para a intensificação dos sintomas.

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