Escola, desempenho, socialização e (des)motivação

A Psicologia tem dado ao longo dos tempos um forte contributo para a melhoria do ensino e da aprendizagem em sala de aula. Sabe-se que o bem-estar emocional influencia positivamente o desempenho escolar, a aprendizagem e o desenvolvimento das crianças e dos jovens.

O ensino e a aprendizagem estão intrinsecamente relacionados com fatores sociais e comportamentais do desenvolvimento, incluindo a cognição, a motivação, a interação social e a comunicação. Uma avaliação da saúde psicológica poderá ser de grande importância, não só em termos de prevenção, como no desenvolvimento de estratégias de intervenção, no sentido de melhorar o desempenho escolar e académico, as relações familiares e com os pares, e, consequentemente, a satisfação dos jovens com a vida. Promover o bem-estar emocional de crianças e jovens, irá certamente potenciar o sucesso da sua funcionalidade diária, bem como o sucesso do seu desempenho, tanto em sala de aula, como no restante ambiente escolar e não só…

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Emoções, sentimentos e gestão emocional

Podemos definir emoção como uma experiência subjetiva, que envolve a pessoa na sua totalidade: mente e corpo. Do ponto de vista neurológico, a emoção é descrita como uma variação psíquica e física, que tem origem num estímulo, avaliando-o e reagindo a ele.

As emoções são um modo natural de avaliação do meio envolvente, e a sua reação é consequência de uma adaptação. As emoções podem falar por nós, na medida em que são reveladoras da forma como nos sentimos e de como encaramos a vida. São estados de curta duração e onde estão incluídas a alegria, a tristeza ou o medo, entre muitas outras. Quando falamos de raiva, nojo, alegria, tristeza, surpresa ou medo, estamos a referir-nos a emoções básicas ou primárias, pois são aquelas não necessitam de reflexão ou introspeção. São inatas e estão ligadas ao instinto e à sobrevivência, e, por isso, surgem de forma súbita e inesperada e são de fácil definição pelo facto de serem rapidamente identificadas pelo indivíduo, independentemente da cultura a que pertence. As emoções secundárias ou sociais implicam uma tomada de consciência de si. Resultam das nossas aprendizagens e fazem uso das emoções primárias. No entanto, podem variar de acordo com o contexto cultural. São exemplos de emoções secundárias a vergonha, o ciúme, a inveja, a empatia, o embaraço, o orgulho ou a culpa.

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Natal sem stresses…

Com a aproximação das festas natalícias, algumas pessoas sentem-se invadidas por uma alegria e entusiasmo que contrastam com a tristeza e angustia de muitas outras. Cada um de nós associa ao Natal, emoções tão positivas quanto as nossas memórias e expetativas, o que faz com que este período tipicamente de celebração, se possa transformar para alguns, numa enorme “dor de cabeça”.

De forma a contribuir para a redução do “stresse natalício”, deixo aqui algumas dicas que poderá ter em linha de conta, se o seu humor e os seus pensamentos em relação a esta quadra não forem os mais tranquilos. Comecemos pelos gastos, ou seja, saibamos gerir o nosso orçamento com equilíbrio e moderação, de modo a evitar gastos exagerados que se possam refletir em problemas nos meses seguintes. Presentes simbólicos, acompanhados de gestos carinhosos aos quais associamos emoções positivas, podem dar a quem recebe, uma satisfação maior do que uma prenda cara mas impessoal.

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