O que faz uma psicóloga clínica?

A Psicologia Clínica é uma área fundamental da Psicologia que se dedica à avaliação, diagnóstico, prevenção e tratamento de dificuldades emocionais, cognitivas e comportamentais. Uma psicóloga clínica trabalha com indivíduos, casais, famílias ou grupos, ajudando-os a compreender e superar problemas que afetam o seu bem-estar psicológico e qualidade de vida.

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Bem-estar psicológico no trabalho: o impacto do regresso pós-férias

O bem-estar psicológico é um estado de equilíbrio emocional, mental e social que permite ao indivíduo lidar eficazmente com as exigências da vida diária. Esse estado de saúde mental não se resume apenas à ausência de doenças, mas envolve uma sensação de satisfação, resiliência e realização pessoal. No contexto do trabalho, o bem-estar psicológico é crucial para garantir um desempenho eficaz, boas relações interpessoais e, em última análise, uma vida profissional satisfatória.

O regresso ao trabalho após um período de férias pode ser um momento crítico para o bem-estar psicológico dos trabalhadores. As férias desempenham um papel fundamental na restauração do equilíbrio mental e físico, permitindo uma pausa necessária das pressões e rotinas diárias. No entanto, o regresso ao trabalho, embora muitas vezes desejado, pode também trazer uma série de desafios emocionais e psicológicos.

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Férias de Verão: Birras e Comportamentos Difíceis

As férias de verão são uma época esperada com entusiasmo, especialmente para as crianças, que veem este período como uma oportunidade para relaxar, brincar e desfrutar de tempo livre. No entanto, para os pais, as férias podem trazer desafios inesperados, incluindo birras e comportamentos difíceis.

As birras são manifestações de frustração, raiva ou desconforto, e são comuns em crianças pequenas que ainda estão a aprender a regular as suas emoções e a expressar as suas necessidades de maneira adequada. Durante as férias de verão, são vários os fatores que podem desencadear birras. Entre os mais comuns estão a mudança de rotina, uma vez que em período de férias são muitas vezes alteradas as rotinas diárias das famílias e das crianças, o que lhes pode causar insegurança e desconforto. A ausência de horários fixos para refeições, sono e atividades pode aumentar a probabilidade da ocorrência de birras e comportamentos desadequados.

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Estudo eficaz!

Muitos estudantes enfrentam períodos em que se sentem desmotivados em relação aos estudos, por diversas razões. No entanto, muitas vezes a falta de motivação e o baixo rendimento, prende-se com o facto de não terem desenvolvido ainda, métodos de estudo eficazes. Aqui ficam algumas estratégias simples, que podem ajudar os alunos a recuperar o entusiasmo e a encontrar a motivação necessária para o sucesso.

Em primeiro lugar recomenda-se que sejam definidos objetivos claros e alcançáveis ​​para os estudos. Falamos de metas de curto prazo, como executar ou concluir uma tarefa específica, mas também metas de longo prazo, como obter uma determinada nota a uma determinada disciplina ou até mesmo passar de ano! Analisar e definir exatamente o que tem que ser feito, é o primeiro passo para se organizar o tempo para estudar, sem esquecer que também é preciso tempo para se divertirem.

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A criança e a perturbação de ansiedade

O ser humano, na sua luta pela sobrevivência, tem desde sempre a necessidade de se proteger perante situações adversas e ameaçadoras, que fazem parte do seu quotidiano. Nessas situações, o organismo está preparado para uma reação imediata perante o perigo, através da libertação de substâncias químicas que produzem sensações físicas e mentais, como a aceleração dos batimentos cardíacos, o aumento da transpiração, o estado de alerta, o instinto de fuga ou pelo contrário, o instinto de enfrentamento da situação potencialmente perigosa.

Todas estas sensações têm o propósito de preparar o organismo para uma reação de proteção frente ao perigo. Algum tempo depois, estas sensações diminuem devido à ação do sistema nervoso parassimpático, o que provoca uma sensação de relaxamento. Além das respostas fisiológicas, são ativados mecanismos cognitivos (antecipação de consequências desastrosas), motivacionais (desejo de estar longe da situação traumática), emocionais (sentimento de medo) e comportamentais (fuga ou ação).

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É a Minha Psicóloga!

O Ricardo tem 13 anos e está em acompanhamento psicológico há cerca de 6 meses devido ás suas dificuldades relacionadas com um quadro de Ansiedade Generalizada, mas também por dificuldades na adaptação ao divórcio dos pais e ás consequentes alterações da sua rotina. Em consulta, o Ricardo refere não conseguir falar das suas preocupações, nem com o pai, nem com a mãe, por sentir que ambos estão instáveis e que não o iriam compreender. Por outro lado, deixa entender que não quer ser mais um problema para os pais e manifesta alguns sentimentos de culpa em relação á separação. Encontra no “espaço e no tempo” da consulta, o momento em que expressa as suas emoções, manifesta os seus medos mas também partilha as suas conquistas escolares e do vólei, que começou a praticar recentemente. Na última consulta em que esteve com a psicóloga verbalizou “com a Dra. eu estou á vontade…posso contar tudo e até dizer alguns disparates, porque a senhora é a Minha Psicóloga”. É tão bom ouvir destas coisas…

Quando a criança tem medo de falhar

Algumas crianças lidam desde cedo com medos e inseguranças que podem ser motivados por diversas ordens de razão. Estes medos podem fazer com que a criança deixe de querer “arriscar” ou quando o faz, seja acompanhado por muita ansiedade, comprometendo o seu desempenho e reforçando as suas inseguranças.

Para ajudar a criança que tem medo de falhar, é muito importante, em primeiro lugar que reconheça a situação. Devemos revelar que percebemos o que se está a passar e procurar que a criança fale sobre o assunto, ou seja, que expresse a sua preocupação. Exemplos como “vejo que estás preocupado com a apresentação do teu trabalho de amanhã na escola. Vamos conversar um pouco sobre isso? Este poderá ser o ponto de partida para ajudar a criança insegura com o seu desempenho numa atividade escolar. Validar os sentimentos da criança e refletir sobre o assunto, pode também ser bastante eficaz, para que ela se consiga acalmar. “Estás muito ansioso por causa do teu trabalho, eu compreendo, por vezes é difícil ter tantas coisas na cabeça e essa matéria é realmente complexa”. Será igualmente útil ajudar a criança a processar o medo. “O que achas que pode acontecer se te enganares numa data ou num nome, quando apresentares o trabalho de História amanhã? Qual é a pior coisa que pode acontecer? E então?“.

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Seja assertivo, comunique melhor!

A comunicação assertiva promove uma melhor comunicação interpessoal e consequentemente relações pessoais mais gratificantes, maior realização pessoal e melhor qualidade de vida.

A assertividade é uma competência social que permite que o indivíduo defenda os seus direitos pessoais, expresse os seus pensamentos, sentimentos e crenças, de forma honesta, clara e adequada, ao mesmo tempo que respeita os direitos e opiniões dos outros. Cada indivíduo tem naturalmente o seu estilo próprio de comunicação. Uns mais passivos, outros mais agressivos, enfim, ser assertivo pode não ser propriamente uma característica inata mas com motivação e empenho, todos nós podemos aprender e treinar a assertividade e obter resultados surpreendentes ao nível dos relacionamentos, nos mais variados contextos de vida.

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