Distorções Cognitivas no Dia dos Namorados

O Dia dos Namorados, celebrado a 14 de fevereiro, é frequentemente associado ao romantismo, às demonstrações de afeto e à valorização das relações amorosas. No entanto, do ponto de vista da Psicologia Cognitivo-Comportamental (PCC), esta data pode ter impactos variados na saúde mental, dependendo das crenças e dos esquemas cognitivos de cada pessoa.

A PCC baseia-se na ideia de que os nossos pensamentos influenciam as nossas emoções e comportamentos. Assim, o Dia dos Namorados pode ser interpretado e vivenciado de formas diferentes consoante as cognições individuais. Para algumas pessoas, a data reforça sentimentos de felicidade e segurança emocional, enquanto para outras pode desencadear ansiedade, tristeza ou frustração.

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Aceitar ajuda e manter o compromisso

O Fernando e a Luísa são casados há 5 anos e procuraram apoio psicológico há cerca de 1 ano. A relação enfrentava desafios, ao momento, que ameaçava a sua manutenção e a felicidade de ambos. No início, a Luísa vinha sozinha ás consultas, mas ao fim de poucas semanas, pediu-me se podia incluir o Fernando no processo terapêutico. Sim, claro que sim. Como mediadora nesta relação, que continua “de vento em poupa”, fui-lhes mostrando diferentes perspectivas, diferentes formas de pensar, diferentes formas de agir. Aos poucos foram aprendendo a conhecerem-se melhor, a verbalizar os seus sentimentos, a compreender os desejos e as escolhas um do outro, a aceitarem o que não se consegue modificar e também a perdoar…

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Relações tóxicas

A complexidade das relações humanas, onde a busca por amor, amizade e conexão por vezes se enreda em grandes desafios, há infelizmente casos, em que a linha entre o saudável e o tóxico se funde, e o vínculo que se quer como fonte de suporte e de crescimento, pode por vezes transformar-se numa fonte de solidão e sofrimento. 

A procura e o desejo de construirmos relações significativas é uma constante, sendo fundamental compreender quando num relacionamento, as atitudes e os comportamentos ultrapassam os limites saudáveis. A crítica constante, o controlo excessivo, a manipulação, a chantagem emocional, são indícios de uma dinâmica relacional disfuncional e perigosa. Lamentavelmente, embora os sinais sejam muitas vezes evidentes, algumas pessoas “escolhem” não os ver, consciente ou inconscientemente, umas vezes por medo da solidão, outras por não se sentirem capazes para o confronto, outras ainda por consideraram normativas, tais atitudes e comportamentos.

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