Podemos definir dor como uma experiência sensório-emocional desagradável comum a todos os indivíduos, associada a danos reais ou potenciais, sendo a causa mais comum da procura de ajuda médica.
A dor pode ser mais ou menos aguda, sendo sempre subjectiva mas incomodativa. Sentimos dor quando uma parte do nosso corpo sofre um desequilíbrio funcional. A dor pode ter diferentes origens e níveis de intensidade e duração. Pode ser ligeira, moderada, ou intensa e passageira, intermitente ou crónica.
A dor tem em nós um efeito nocivo mas também um efeito benéfico, ou seja, se por um lado representa sofrimento físico ou emocional, por outro lado, é a sua presença que nos permite ficar alerta para a possibilidade de um problema de saúde e como tal nos permite agir na direcção da sua resolução.
A dor associada à emocionalidade negativa, como por exemplo na depressão, faz-se sentir pelo facto do sofredor estar sujeito a sentimentos de tristeza, desesperança, frustração ou até irritabilidade. A dor emocional faz parte inevitável da vida, mas isso não a torna mais fácil de suportar. Qualquer que seja a causa da dor torna-se necessário o desenvolvimento de estratégias que nos permitam controla-la, diminui-la ou mesmo supera-la.
Se tiver um problema de dor física, procure o seu médico de modo a poder chegar a um diagnóstico e poder resolver o seu problema. Se sofre de dor crónica, para além das directivas do seu médico e de seguir as suas recomendações, como medicação ou tratamentos, pode sempre procurar o seu Psicólogo pois ele pode ajudar. Existem estratégias que poderá aprender com ele, treinar e utilizar de modo a poder lidar melhor com a sua situação de dor.
Se a sua dor é emocional, sem dúvida que o seu Psicólogo também o poderá ajudar. A terapia cognitivo-comportamental pode ser muito eficaz nas situações de dor emocional causadas pela ansiedade, depressão ou outras perturbações psicológicas.