Formar uma impressão significa organizar a informação disponível acerca de uma pessoa de modo a podermos integrá-la numa categoria significativa para nós (Vala, J., & Monteiro, M. B, 2001).
Partindo da psicologia cognitiva, a abordagem da formação de impressões que tem como base a memória, tem o objectivo de analisar os processos cognitivos relacionados com aquisição, armazenamento e recuperação de informação. Assim sendo, é através dos esquemas mentais, isto é, estruturas cognitivas formadas por categorias, conceitos e conhecimentos anteriores que são utilizados de forma a darem coerência e sentido à nova informação permitindo categorizar e até avaliar uma pessoa quando num primeiro contacto formamos uma impressão.
Os esquemas mentais influenciam a codificação da informação nova, a memória de conhecimentos anteriores e permitem-nos inferir sobre informação ausente assim como prever acontecimentos futuros. Interpretamos o comportamento da outra pessoa baseando-nos na nossa memória, ou seja, conhecimentos e informações anteriores como por exemplo os traços de comportamento e os estereótipos, sendo que deste modo os processos de memória assumem uma importância fundamental na formação de impressões.