Divórcio e Solidão: Os Desafios Emocionais para as Mulheres

O divórcio representa uma das experiências de vida mais desafiantes e emocionalmente exigentes que uma pessoa pode enfrentar. No caso das mulheres, especialmente em contextos socioculturais onde o casamento ainda é encarado como um dos pilares da identidade feminina, o divórcio pode ser vivido não apenas como uma rutura relacional, mas também como uma crise existencial. A solidão que muitas mulheres divorciadas sentem não se limita à ausência de um companheiro, ela é, frequentemente, mais profunda, refletindo um sentimento de desenraizamento, perda de pertença e até desvalorização pessoal.

Do ponto de vista psicológico, a solidão pode ser definida como a perceção subjetiva de isolamento ou de desconexão emocional face aos outros. No caso das mulheres divorciadas, esta perceção pode ser amplificada por diversos fatores. Em primeiro lugar, há frequentemente uma quebra nas rotinas sociais partilhadas durante o casamento, como jantares com amigos em comum ou alguns eventos familiares, levando à redução dos círculos sociais. Além disso, o estigma social ainda presente em certas comunidades, pode fazer com que estas mulheres se sintam marginalizadas ou julgadas, o que pode reforçar sentimentos de exclusão.

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A autoestima á luz da psicologia

A autoestima tem um papel fulcral no bem-estar emocional e na saúde mental dos indivíduos. Em psicologia, prioriza-se a compreensão do que é a autoestima e os seus pilares fundamentais, bem como se procura promover o seu fortalecimento, no sentido de potenciar um maior equilíbrio emocional e aumentar a satisfação com a vida.

Podemos entender a autoestima como a avaliação subjetiva que cada indivíduo faz de si próprio, isto é, a forma como se valoriza e se sente digno. A autoestima vai-se construindo ao longo da vida, sendo influenciada por experiências passadas, pelas relações com os outros, pelos sucessos e conquistas pessoais, mas também por acontecimentos negativos e pela forma como cada indivíduo lida com esses acontecimentos. Compreender a autoestima é reconhecer que ela não é uma entidade estática, é um processo dinâmico que se altera e evolui ao longo do ciclo de vida.

Ter uma boa autoestima, o que é afinal?

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É de pequenino que se forma o autoconceito

Cada indivíduo, reserva no seu mundo exterior uma parcela destinada à perceção de si mesmo. Da mesma forma que o indivíduo percebe e atribui valor à realidade que o cerca, percebe e atribui valor e significado a si mesmo, formando gradualmente o seu autoconceito.

Desde a infância, e á medida que nos relacionamos com os outros e com os diversos contextos nos quais vamos estando inseridos, desenvolvemos também a nossa perceção de nós mesmos, ou seja, o nosso autoconceito. Assim, com base no modo como nos avaliamos e julgamos a nós próprios, o nosso autoconceito vai-se formando, influenciando de forma direta a nossa autoestima. O autoconceito deriva da forma como interpretamos as nossas emoções, o nosso comportamento e a comparação que fazemos de nós próprios com os outros.

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