A Relevância do Estudo: Estudar para quê?

Muitos pais procuram apoio psicológico tendo como principal queixa o decréscimo do rendimento escolar dos seus filhos, principalmente dos adolescentes. Associado ao decréscimo das notas, estão frequentemente relatos de desmotivação com a escola e com o estudo. Trata-se de um problema habitualmente gerador de conflito, entre os pais e os jovens, que se vêm confrontados com uma realidade que por vezes não sabem como ultrapassar.

Algumas vezes, em consulta, os adolescentes referem que não conseguem estudar ou ainda que estudar é uma “seca” e que não entendem porque é que têm que estudar matérias que não lhes interessam nada e ainda que não sabem porque é que existe esta coisa de “escolaridade obrigatória”, etc., etc., etc. Rebeldias à parte, muitas vezes os adolescentes não pararam ainda para pensar sobre todas essas questões. E é aí que o psicólogo, entre muitas outras coisas, os pode ajudar a pensar sobre esses assuntos. Primeiramente, podemos explicar ao jovem que estudar significa aplicar a inteligência para aprender, e que estudar e aprender fará com que cresça enquanto pessoa, seja mais respeitado, aumente a sua cultura geral, ao mesmo tempo que se vai preparando, para que no futuro possa aproveitar melhores oportunidades.

Continue a ler “A Relevância do Estudo: Estudar para quê?”

Falar do “Ninho Vazio”…

Síndrome de “ninho vazio” é a denominação dada a um conjunto de sentimentos e emoções que os pais habitualmente experienciam, aquando da saída dos seus filhos da casa da família. Esta síndrome não é uma patologia, no entanto pode ser vivida de forma mais ou menos intensa e ser algo perturbadora.

Independentemente de se ter apenas um filho ou vários, vê-los sair de casa para estudar, trabalhar, casar ou o que quer que seja, desencadeia nos pais sentimentos por vezes muito contraditórios. A ambivalência de sentimentos como orgulho de os ver crescer e atingir autonomia e independência, e a sensação de vazio que causa a sua ausência, podem afetar tanto o pai como a mãe. No entanto, a mãe é tipicamente a que mais se manifesta… Muitos pais têm extrema dificuldade em conceber as suas vidas longe dos filhos, vivendo esta fase com muita angústia e sofrimento.

Continue a ler “Falar do “Ninho Vazio”…”

O meu filho dorme comigo…

Crianças a dormirem com os paisGeralmente aconselha-se que a criança durma sozinha, se possível a partir dos seis meses de vida, de preferência no seu próprio quarto, no sentido de favorecer a sua capacidade de estar só e de promover o desenvolvimento da sua autonomia.

Filhos a dormir no meio dos pais, mães ou pais a dormir na cama com o filho, o pai a dormir no sofá da sala porque o filho dorme com a mãe, a mãe a dormir na cama de um filho e o pai na cama com o outro… tantas possibilidades de cenários e tão reais e até frequentes. Vários são os argumentos utilizados pelos pais para justificarem algumas destas situações. “Se eu não for para a cama dele, ele não dorme”, “se não a deixar aconchegar-se no meio de nós ela passa a noite a acordar e ninguém tem sossego”, “eu deixo-o dormir comigo porque também gosto desse miminho” ou “é uma boa maneira de não ter que dormir com o meu marido”. São todos argumentos possíveis, e eu já os ouvi a todos!

Continue a ler “O meu filho dorme comigo…”