Outubro é, em muitos países, o mês dedicado à saúde mental, um tema que, felizmente, tem vindo a ganhar cada vez mais espaço no debate público. Falar de saúde mental já não é, ou não devia ser, um tabu. E, no entanto, ainda há muito por fazer para que o cuidado com a mente seja visto com a mesma naturalidade com que cuidamos do corpo.
Durante décadas, os problemas de saúde mental foram associados à fraqueza, à falta de força de vontade ou a algo que “não se devia contar”. O resultado foi o silêncio, e o silêncio, em matéria de sofrimento psicológico, é um terreno fértil para a dor crescer. Felizmente, a ciência e a sensibilização social têm vindo a mudar essa realidade. Hoje sabemos que a saúde mental é parte integrante da saúde global e que o bem-estar emocional influencia a forma como pensamos, sentimos, trabalhamos e nos relacionamos.
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O Filipe tem 12 anos e é um menino muito meigo, tranquilo e sossegado. Não gosta de barulho, de confusão, de locais muito movimentados e de grandes reboliços. Prefere estar em casa, não lida bem com o imprevisto e escolhe brincar sozinho em vez de ir jogar à bola com o seu grupo de colegas da escola.