Cyberbullying, a violência online

A violência online é qualquer tipo de comportamento agressivo, ameaça ou intimidação efetuado com recurso à internet, ou seja, pelas tecnologias, por meio de mensagens de telemóvel, email, website, Youtube ou redes sociais, com a intenção de magoar, humilhar, envergonhar, assustar ou ofender.

O cyberbullying é uma forma de bullying cometido através da internet e das novas tecnologias, em que alguém, habitualmente uma pessoa ou grupo conhecido da vítima, a procura ofender, amedrontar, envergonhar ou humilhar. Qualquer jovem é uma potencial vítima de cyberbullying. Isto pode acontecer por email ou por mensagens recebidas com ofensas, insultos ou ameaças. Estas mensagens podem assumir formas distintas, podendo conter vídeos ou fotografias comprometedoras, causadoras de vergonha e desconforto. As agressões podem incluir o roubo de passwords e dar acesso à caixa de correio eletrónico ou às redes sociais, permitindo a publicação abusiva e a informação ofensiva acerca da vítima ou dos seus familiares.

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Violência conjugal

Algumas pessoas, tipicamente mulheres, permanecem numa relação conjugal violenta em que são vítimas, sem que muitas vezes tenham a consciência dessa sua condição. Deste modo, acabam por não recorrer aos organismos destinados a intervir e a fazer cessar os abusos, mantendo o sofrimento e correndo riscos relacionados com a sua integridade física e moral ou até com a própria vida.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a violência conjugal afeta entre 15% a 70% da população mundial, na grande maioria mulheres, tendo os homens como agressores. Em Portugal, muitas mulheres são também elas vitimas deste tipo de violência, e, segundo dados da Associação Portuguesa de Apoio á Vítima (APAV), cerca de 76% dos crimes referenciados em 2021, são de violência doméstica, nos quais a violência conjugal se insere, tendo sido registados perto de 20 mil casos, entre eles 30 homicídios consumados. Segundo o relatório anual desta associação, no ano passado houve uma média diária de 37 vítimas, das quais 25 foram mulheres. O perfil da mulher vítima de violência conjugal corresponde a uma média de idade de 40 anos, é transversal a todos os níveis de ensino e os abusos são perpetrados na sua maioria pelo cônjuge ou companheiro.

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