Dentro do espectro das perturbações de ansiedade na infância e na adolescência, a perturbação de ansiedade de separação é uma das formas mais expressivas e que pode ter consequências desadaptativas importantes.
Segundo a American Psychological Association (APA) esta perturbação é caracterizada por uma reacção anormal à separação de um ente próximo, separação esta que pode ser real ou imaginária e que interfere significativamente nas actividades diárias e no desenvolvimento do individuo. A criança/adolescente apresenta um medo excessivo da separação das figuras de vinculação, habitualmente os pais ou outros cuidadores que os substituam. Este medo pode começar a manifestar-se por volta dos 8 meses de idade, no entanto, a perturbação de ansiedade de separação tem por norma o seu início entre os 7 e os 12 anos, podendo porém ter um início precoce e manifestar-se antes dos 6 anos. A investigação nesta área aponta para uma prevalência de 3 a 13% em crianças e 1,8 a 2,4% em adolescentes, com maior incidência no sexo feminino (Costello & Angold, 1995). Continue a ler “Ansiedade de Separação”

A profecia autoconfirmatória é a tendência que temos para confirmar as nossas expectativas, sem nos darmos conta do quanto nós próprios contribuímos para esse processo. São pensamentos preditivos que uma vez emitidos se transformam na causa que os vai realizar, gerando deste modo uma expectativa que acabará por se cumprir.
O Homem é um animal relacional e estabelece ao longo da vida vários tipos de relações com os outros, tendo cada um desses tipos de relacionamentos as suas características e critérios particulares. Relações de trabalho, de amizade ou de amor, são exemplos dos vários tipos de relacionamentos que se estabelecem e mantêm (ou não) ao longo da vida.
Alguns de nós já nos deparámos ao longo das nossas vidas com pessoas que precisam de muita atenção. De uma atenção desmedida e às vezes despropositada. Alguém que se cola a nós, por vezes apenas porque calha, outras vezes porque lhe inspiramos confiança, segurança ou até mesmo porque lhe fazemos lembrar alguém de muito significativo, que por uma ou outra razão, não está presente.