Uma das estratégias mais eficazes para o aumento da organização e da produtividade é a correta gestão do tempo. Assim parece ser consensual que na vida do dia-a-dia, as pessoas possam retirar benefícios de uma boa gestão do seu tempo. E em relação ás crianças e adolescentes? Será igualmente importante que aprendam a fazer essa gestão no sentido de verem incrementada a sua produtividade, por exemplo, em termos de desempenho escolar?
A gestão do tempo é sem dúvida um fator relevante e muitas vezes apontado pelos mais novos como uma preocupação. Hoje em dia, as crianças e adolescentes vêm-se “a braços” com múltiplas tarefas e exigências que incluem a escola, a família, as atividades extracurriculares desportivas ou de lazer e as exigências sociais, fundamentais para um ótimo desenvolvimento enquanto seres humanos. Assim, torna-se cada vez mais importante a gestão do tempo, não apenas no sentido de o “fazer chegar” para tudo, mas também para que este possa ser aproveitado com qualidade e para que haja um bom ajustamento psicossocial. Continue a ler “Gerir o tempo”
As perturbações do espectro da esquizofrenia e outras perturbações psicóticas referem-se a anomalias em um ou mais domínios, como delírios, alucinações, pensamento desorganizado, comportamento motor anormal ou grosseiramente desorganizado e sintomas negativos.
Podemos definir uma birra como sendo a expressão de sentimentos diversificados e intensos através de um comportamento ou reação exagerada, por vezes sem motivação racional.
O Frederico tem 11 anos e foi à consulta de psicologia acompanhado pelo pai. O menino apresenta problemas ao nível do comportamento alimentar e uma marcada ansiedade generalizada. Na primeira sessão estava muito tímido, de olhar baixo e com um nervosismo que se notava pelo torcer constante da manga da camisola, e pouco falou. Na segunda sessão, começou a responder melhor às perguntas e a manter contacto visual, embora intermitente. Aderiu às tarefas de desenho propostas e ao longo da sessão foi revelando maior à-vontade e descontração. Na terceira sessão, o Fred (como gosta de ser chamado) revelou-se. Falou dos amigos, do que gostava e do que não gostava de fazer e também das suas preocupações. No final, quando se despede, diz “passou tão depressa esta hora. Parece-me que só passaram cinco minutos…”
Falar da educação dos nossos filhos é falar de um tema sensível e por vezes difícil, uma vez que todos queremos fazer o melhor mas nem sempre sabemos como. Se por um lado não existem pais perfeitos, por outro lado também não existem crianças perfeitas. No entanto, pais e filhos podem relacionar-se de forma harmoniosa, amorosa e feliz, respeitando-se mutuamente.
Há pouco tempo atrás ouvi alguém que dizia “o meu filho vai ao psicólogo só para fazer desenhos”. O tom de crítica era evidente, e, de facto, se a criança é acompanhada por um psicólogo apenas com o intuito de desenvolver as suas competências artísticas, pode realmente ser algo redutor… mas o desenho não é só arte.