O toque físico pode ser tão agradável como necessário. Várias são as teorias que defendem que a estimulação pelo toque favorece o bem-estar físico e emocional dos indivíduos. O toque terapêutico, como por exemplo a massagem, constitui-se como uma ferramenta eficaz no alívio e tratamento de determinados sintomas físicos de doença. O abraço é uma forma especial de toque que pode contribuir para o aumento do bem-estar físico e emocional.
Algumas pessoas não gostam de abraços e sentem-se desconfortáveis com o contacto físico. Qualquer tentativa de conforto pelo toque será desagradável e indesejada, criando uma barreira intransponível entre si e o outro. Abraçar e ser abraçado implica uma troca de afectos e disponibilidade para dar e receber, e quando essa disponibilidade não existe, quando o contacto físico é indesejado, forçar terá sempre um efeito nocivo. Há que saber ler os sinais transmitidos pelo outro e perceber se efectivamente o abraço pode ser ou não bem-vindo. Continue a ler “O poder do abraço”

Por mais voltas que se dê, nos dias de hoje a Internet está presente em todos os contextos das nossas vidas, para o bem e para o mal. Se uns de nós temos mais facilidade em controlar a sua utilização e fazê-lo de forma adequada, outros terão tendência a deixar-se levar mais facilmente pela panóplia de temas e actividades a que ela nos dá acesso.
Nos tempos que correm, a Internet e tudo o que ela nos possibilita e facilita são de grande importância no nosso dia-a-dia. À semelhança de outras modernices, ficámos reféns da sua utilização e ela faz parte das nossas vidas, de um modo mais ou menos permanente. Mas até que ponto a nossa utilização da Internet e dos meios de comunicação electrónicos é funcional ou desajustada? As questões que se seguem, orientam para uma primeira abordagem no rastreio e avaliação dos problemas relacionados com dependência da Internet.
Sente que a Internet e a sua utilização estão a ocupar demasiado espaço e tempo na sua cabeça e na sua vida? Pensa constantemente em actividades online que já realizou ou sente-se frequentemente ansioso pela sessão online seguinte? Sente que tem necessidade de utilizar a Internet por períodos de tempo cada vez maiores, para se sentir satisfeito? Já tentou reduzir, controlar ou até mesmo parar de utilizar a Internet, sem que tenha conseguido? Sente-se agitado, mal-humorado, triste, ou irritado quando tenta diminuir ou parar a utilização da Internet? Fica online por mais tempo do que aquele que pretendia inicialmente? Já pôs em risco uma relação pessoal, o emprego, ou o seu desempenho escolar/académico, por causa do modo como utiliza a Internet? Já mentiu a familiares, terapeutas ou outras pessoas para esconder o quanto utiliza a Internet? E pense bem, usa a Internet como um escape para os seus problemas ou como forma de aliviar sentimentos de impotência, culpa, ansiedade, tristeza, solidão ou outros?
As crianças que apresentam comportamentos muito difíceis, cujos pais desesperam e vivem na angústia de não conseguirem lidar tranquilamente com os seus filhos, podem ter melhorias significativas se procurarem ajuda psicológica. Não é necessário que a criança tenha dificuldades ao nível de uma perturbação neuropsiquiátrica, para que possa ou deva ser alvo de intervenção psicológica.