Muitos pais procuram a ajuda do psicólogo tendo como principal queixa o decréscimo do rendimento escolar dos seus filhos, principalmente adolescentes. Associado ao decréscimo das notas, estão frequentemente relatos de desmotivação com a escola e com o estudo. É de facto um problema recorrente e gerador de conflito e grandes angustias, quer por parte dos pais, quer por parte dos jovens que se vêm a braços com uma realidade que não sabem muitas vezes como ultrapassar.
Algumas vezes, em consulta, os jovens referem que não conseguem estudar ou ainda que estudar é uma “seca” e que não entendem porque é que têm que estudar matérias que não lhes interessam nada e ainda que não sabem porque é que existe essa coisa de escolaridade obrigatória, etc., etc., etc. Rebeldias à parte, muitas vezes os adolescentes não pararam ainda para pensar sobre todas essas questões. E é aí que o psicólogo, entre muitas outras coisas, os pode ajudar a pensar sobre esses assuntos. Primeiramente, podemos explicar ao jovem que estudar significa aplicar a inteligência para aprender e que estudar e aprender fará com que cresça enquanto pessoa, seja mais respeitado, aumente a sua cultura geral, ao mesmo tempo que se vai preparando para que no futuro, possa aproveitar melhores oportunidades. Continue a ler “Estudar para quê?”
Quem é que nunca teve um pesadelo? E pesadelos recorrentes e perturbadores? Saiba que o Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais (DSM-5) classifica como Perturbação de Pesadelos a ocorrência repetida de sonhos prolongados, extremamente perturbadores e que são facilmente recordados após o despertar, envolvendo em geral esforços para evitar ameaças à sobrevivência, segurança ou integridade física.

A perturbação de ansiedade de separação caracteriza-se por manifestações de ansiedade excessiva e inadequada para o nível de desenvolvimento da criança/adolescente, relativa à separação da casa ou das pessoas a quem está vinculada.
A dislexia é uma perturbação da aprendizagem específica que se caracteriza por um desempenho na leitura substancialmente abaixo do esperado, no que diz respeito à exactidão, velocidade ou compreensão, tendo em conta a idade, as capacidades cognitivas e o nível de escolaridade do aluno. Traduz-se assim numa dificuldade na correcção e fluência na leitura de palavras.
A entrevista motivacional é considerada por si só, não apenas como uma trivial entrevista de recolha de informação mas principalmente como um modelo de intervenção terapêutica. Baseada em constructos da psicologia social experimental como, por exemplo, a atribuição causal, a dissonância cognitiva e a auto-eficácia, esta entrevista tem características muito específicas e uma eficácia cientificamente comprovada.
Uma das principais intervenções para a gestão de comportamentos disruptivos em crianças é fornecer aos pais estratégias de gestão de comportamentos. As técnicas de treino parental foram cuidadosamente documentadas e têm suporte empírico significativo na literatura como uma intervenção para problemas de comportamento em crianças.