Faz-me sentido distinguir envelhecimento de velhice. A forma como o indivíduo enfrenta as dificuldades, resolve os problemas, escolhe as estratégias que lhe permitem viver melhor e sobretudo a forma como se relaciona com o mundo e com os outros, leva-me a considerar que não é apenas a idade cronológica, as rugas e outras alterações do aspecto físico, que determinam que se é velho.
Parece-me que ser velho, se relaciona fortemente com a perda de capacidades que impedem que o individuo se mantenha autónomo, quer a nível físico como mental, e ainda com a perda da capacidade de sonhar e de projectar o futuro. É inegável que a passagem dos anos coloca características como a atractividade, força física, a facilidade em adquirir novos conhecimentos e outras capacidades cognitivas, numa curva descendente, contudo, os conhecimentos adquiridos, a sabedoria, o respeito por parte dos outros e até mesmo a satisfação com a vida têm tendência a aumentar. Continue a ler “Envelhecimento e velhice” →
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