Segundo a Direcção Geral de Saúde (2016), as doenças com maior impacto na população portuguesa são: o cancro (18,5%), as doenças cardiovasculares (15,4%), os problemas de saúde mental e comportamental (8,9%), as doenças respiratórias (4,1%) e a diabetes (3,6%).
Para todas estas patologias, os factores de risco são um traço comum. Desde os hábitos alimentares, à hipertensão, passando pelo excesso de peso e os consumos excessivos de tabaco e álcool, todos estes comportamentos estão de algum modo relacionados com as referidas patologias mas também associados entre si. Daí se conclui que a prevenção da doença e a promoção da saúde deverá incidir na mudança comportamental para a implementação de hábitos de vida saudáveis. E qual é o papel do psicólogo a este nível? Continue a ler “As doenças, os factores de risco e o papel do psicólogo”
Decorreu nos passados dias 26 e 27 de Setembro, em Lisboa, o 1º Fórum da Saúde Mental. Um evento de extrema relevância atendendo à elevada prevalência de perturbações do foro psiquiátrico e psicológico na nossa população, assim como à pouca atenção que por vezes é dada às problemáticas relacionadas com a saúde mental, que, à semelhança por exemplo da saúde oral, parecem ser os parentes pobres da medicina, em especial no que se refere aos orçamentos a elas disponibilizados.
Em psicologia clínica pediátrica, o papel dos pais ou de outros cuidadores que os substituam, assume uma importância extrema em termos do sucesso da intervenção.
Os seis anos são uma idade muito importante na vida de uma criança e na vida da sua família, uma vez que é por norma a idade da entrada para a escola, ou seja, para o primeiro ano do ensino básico.
As crianças em idade pré-escolar (3 aos 5 anos) encontram-se num período do seu desenvolvimento motor, cognitivo e social, caracterizado por grandes mudanças. Estas mudanças que se manifestam através do pensamento e do comportamento da criança deverão ser apoiadas e acompanhadas com particular atenção por parte dos pais, cuidadores e educadores.
A partir dos 18 meses as crianças apresentam um desenvolvimento e uma evolução enormes. Após a aquisição da marcha e da fala, as crianças a partir do ano e meio passam a ter já competências cognitivas e sociais que lhes permitem uma maior interacção com os outros.
Lidar com o choro dos nossos filhos pequenos pode por vezes ser um grande desafio nas nossas vidas. É sem dúvida um teste à nossa paciência e à nossa capacidade de entender e responder de forma adequada a esse mesmo desafio.
O ser humano tem desde que nasce, a necessidade de comunicar com os outros. Comunicar é uma capacidade que se vai desenvolvendo ao longo da vida e que se vai aprimorando com a aquisição da linguagem falada, depois a escrita e também através da linguagem corporal, tão rica e tão clara que por vezes torna as palavras dispensáveis.
Alguns de nós já nos deparámos ao longo das nossas vidas com pessoas que precisam de muita atenção. De uma atenção desmedida e às vezes despropositada. Alguém que se cola a nós, por vezes apenas porque calha, outras vezes porque lhe inspiramos confiança, segurança ou até mesmo porque lhe fazemos lembrar alguém de muito significativo, que por uma ou outra razão, não está presente.